Espécie descrita por Reichenbach em 1865, como Pleurothallis alligatorifera. Ocorre como epífita e eventualmente como rupícola, na mata atlântica das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Foi transferida para o gênero Acianthera em 2001 e em 2007 Carl Luer passou a espécie para o gênero (i)Pabstiella.
Facilmente identificável pelas folhas coriáceas e verde-escuras e pela inflorescência longa e ereta, que nasce da base das folhas, surgindo de um sulco que vem até mais da metade delas. A inflorescência pode chegar a 40cm e alcançar mais de três dezenas de flores bem espaçadas entre si, todas voltadas para o mesmo lado, com menos de 1cm de diâmetro. As flores duram vários dias. Floresce no outono e no inverno, eventualmente alcançando o começo da primavera.
Essa espécie é a mesma Pleurothallis blumenavii (Barb.Rodr.) Cogn., e existem algumas variedades de colorido das flores, do marrom escuro ao marrom muito claro, incluindo também indivíduos com flores totalmente amarelas.