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Dryadella zebrina (Porsch) Luer
Carlyle August Luer, Selbyana 2: 209. (1978).

Masdevallia zebrina Porsch, Oesterr. Bot. Z. 55: 154. (1905). (basiônimo)
Masdevallia carinata Cogn., Bull. Soc. Roy. Bot. Belgique 43: 305. (1906 publ. 1907).


Descrição

Dryadella Luer é um gênero da subtribo Pleurothallidinae, com cerca de meia centena de pequenas espécies, todas epífitas e de crescimento entouceirado, geralmente vegetando em ambientes de elevada umidade e pouca luminosidade solar direta. Até o fim dos anos 70 faziam parte do gênero Masdevallia Ruiz. & Pav., do qual foram transferidas por Carlyle Luer em 1978, quando criou o gênero Dryadella, com Dryadella elata como espécie-tipo e trazendo para ele espécies de Masdevallia das seções Rhombopetalae e Trigonanthe.
Dryadella zebrina (Porsch.) Luer é uma das espécies mais conhecidas do gênero, e uma das de maior flor. Descrita em 1905 por Oto Porsch, tem como sinonímia heterotípica Masdevallia carinata, publicada por Cogniaux em 1907.
Ocorre desde o norte do continente sul-americano até o Rio Grande do Sul. Com até 5cm de altura (caules de 3-5mm e folhas de 3 a 4cm de comprimento), apresenta-se em touceiras de folhas coriáceas, lineares, carnudas, surgindo de caules curtos e unifoliados. As folhas podem apresentar tons avermelhados e pigmentos vináceos, em variações de acordo com a incidência de maior ou menor luminosidade.
A inflorescência é uniflora e surge da base da folha. A flores têm de 1 a 2cm de diâmetro, com as sépalas com 1,5-1,7cm de comprimento, fundidas em 1/10 de sua extensão e caudadas, característica das espécies do gênero; são bastante largas na base e se estreitam rapidamente na sua segunda metade. As pétalas são muito pequenas na comparação com as sépalas, com no máximo 4mm de comprimento; como é comum no gênero, são alinhadas em paralelo com a coluna, e mais largas do que compridas. O labelo é ainda menor, com 2-3mm, tendo uma base estreita e se alargando em direção á extremidade, voltando a se estreitar no terço final. Todos os segmentos florais têm boa variação de colorido, mas o mais usual é a apresentação de máculas púrpura ou vináceas sobre um fundo amarelo-esverdeado fraco, com o labelo muitas vezes repetindo a textura zebrada das pétalas e sépalas, em maior ou menor grau de semelhança.
O nome da espécie vem justamente dessas máculas que cobrem os segmentos florais, dando-lhes um aspecto da pelagem de zebras.

Época de floração

Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro


Fotos



Fotos no Habitat



Variedades de Cor e Forma





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