Descrita em 1851 pelo botânico alemão Wilhelm Focke como Isochilus ramosus, esta espécie passou ao gênero Epidendrum ainda no final daquela década, transferida por Reichenbach. A espécie tem algumas sinonímias heterotípicas – E.mosenii Barb.Rodr (1882), Epidendrum rodriguesii Cogn. (1898) e Epidendrum verecundum Schltr. (1922), hoje todas sinonimizadas com E.strobiliferum.
Ocorre em grande parte da América tropical, com sua dispersão chegando à Flórida e à América Central e tendo como limite sul o Rio Grande do Sul.
Trata-se de um Epidendrum de crescimento pendente, de até 12cm, com caule achatado e de espessura constante da base ao ápice, com folhas de até 3cm de comprimento por até 0,8cm de largura, lembrando um pouco, principalmente quando jovem, o vegetal de Dichaea pendula. A inflorescência é racemosa, apical (surge do ápice do caule) e apresenta brácteas de meio centímetro cobrindo inteiramente o pedicelo e boa parte das flores, que são brancas e em número de três a seis, com cerca de 0,5cm de comprimento.
Esta espécie está no grupo de E.ramosum Jacq., E.paranaense B.Rodr. e E.saximontanum Pabst, sendo muito semelhante principalmente a E.saximontanum, que entretanto é uma espécie restrita aos Estados de São Paulo e Paraná e com porte menor, com caules de até 10cm e folhas de até 1,2cm de comprimento, ou seja, menos da metade do tamanho das folhas de E.strobiliferum.
O epíteto 'strobiliferum' tem origem no grego 'stróbilos' ou no latim 'stróbilus' (=pinha) + 'fero' (=levar), o que faz presumir que possível referência a uma forma de pinha da inflorescência, segundo o Dicionário de Etimologia das orquídeas brasileiras de Pe.José Gonzáles Raposo.