Descrita por Lindley em 1838 como Epidendrum tridactylum, foi transferida para o gênero Amblostoma por Reichenbach em 1863. Esse gênero, casualmente, foi publicado no mesmo ano de 1838, por Scheidweiler, mas é mera coincidência.
Hoje o nome reconhecido para a espécie, tanto pelo Royal Botanic Gardens como na Lista de Espécies da Flora do Brasil é o basônimo, Epidendrum tridactylum, com Amblostoma tridactylum sendo sinonímia homotípica, e ainda muito utilizada para nominar a espécie.
Ocorre na mata atlântica, desde o nordeste até o sul do Brasil, e, consta, também, ocorrência para a Bolívia e o Peru. É uma epífita do tipo cana, de médio porte, com pseudobulbos cilíndricos, finos e longos (até 20cm de comprimento), que apresentam um típico inchaço na parte central, que ajuda a identificar a espécie mesmo quando sem flor. Porta duas a quatro folhas finas e lanceoladas, de 10cm de comprimento e menos de 1cm de largura . A inflorescência é arqueada e nasce do ápice dos caules, entre as folhas, com uma a três hastes por caule, trazendo 20 a 30 flores com menos de 1cm de diâmetro, de cor creme. A espécie floresce no verão.
O labelo é o que dá nome à espécie (tridactylum = três dedos), pois se apresenta em forma de tridente, com três lobos bem destacados, todos com a extremidade voltada para cima.