:: Orquídeas do Rio Grande do Sul ::
Bem-vindo visitante [Login]
Pabstiella mirabilis (Schltr.) Brieger & Senghas
Friedrich Gustav Brieger & Karlheinz Senghas, Orchidee (Hamburg) 27: 195. (1976).

Pleurothallis mirabilis Schltr., Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem 7: 274. (1918). (basiônimo)
Gyalanthos mirabilis (Schltr.) Szlach. & Marg., Polish Bot. J. 46: 116. (2001).
Anthereon mirabilis (Schltr.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16: 252. (2001).
Specklinia mirabilis (Schltr.) Luer, Monogr. Syst. Bot. Missouri Bot. Gard. 95: 262. (2004).
Pleurothallis longicornu Kraenzl., Ark. Bot. 16(8): 13. (1921).


Descrição

Descrita em 1918 por Schlechter como Pleurothallis mirabilis, é uma espécie de Pleurothallidinae que ocorre desde o nível do mar até altitudes entre 800-900m, apresentando-se em pequenas touceiras de crescimento cespitoso e muitas folhas. Apresenta pequenas flores brancas de 1cm de diâmetro, em número de três a cinco flores por inflorescência. O vegetal pode ter até 10cm de altura, com caules muito finos e folhas obovadas e um pouco carnudas. A espécie floresce no fim do inverno e começo da primavera, e a beleza alba de suas flores chamou a atenção de Schlechter ao descrevê-la, dando-lhe então o nome de ‘mirabilis’, que em latim é ‘admirável’.
Pabstiella mirabilis é a espécie-tipo do gênero, que foi criado em 1976 por Friederich Brieger (alemão radicado no Brasil desde o fim dos anos 30 até sua morte nos anos 80) e Karlheinz Senghas (1928-2004) para abrigar um grupo inicialmente muito pequeno de espécies de Pleurothallidinae, aquelas com mento saliente e bem visível. O nome do gênero é uma homenagem ao estudioso e taxônomo gaúcho Guido Pabst, referência da orquidologia brasileira entre as décadas de 1940 e 1970, falecido em 1980. No começo dos anos 2000, Pridgeon e Chase, no trabalho de reestruturação da subtribo Pleurothallidinae, propuseram um novo gênero (Anthereon) para abrigar Pabstiella mirabilis e ainda Pleurothalis tripterantha e Pleurothallis mentosa (P.yauaperiensis).Pouco depois, Fabio de Barros restabeleceria o gênero Pabstiella, trazendo para ele outras três espécies, em trabalho que viria a ser complementado no fim dos anos 2000 através de Carl Luer, que trouxe mais seis dezenas de espécies para o gênero.

Época de floração

Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro


Fotos



Fotos no Habitat





Site desenvolvido por Jacques Klein