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Pabstiella sordida (Kraenzl.) Luer
Carlyle August Luer, Monogr. Syst. Bot. Missouri Bot. Gard. 112: 120. (2007).

Pleurothallis sordida Kraenzl., Ark. Bot. 16(8): 8. (1921). (basiônimo)
Trichosalpinx sordida (Kraenzl.) Luer, Phytologia 54: 397. (1983).
Specklinia sordida (Kraenzl.) Luer, Monogr. Syst. Bot. Missouri Bot. Gard. 95: 264. (2004).
Pleurothallis pauloensis Hoehne & Schltr., Arch. Bot. Sao Paulo 1: 219. (1926).
Specklinia pauloensis (Hoehne & Schltr.) Luer, Monogr. Syst. Bot. Missouri Bot. Gard. 95: 262. (2004).
Pabstiella pauloensis (Hoehne & Schltr.) Luer, Monogr. Syst. Bot. Missouri Bot. Gard. 112: 120. (2007).


Descrição

Descrita por Kraenzlin em 1921 como Pleurothallis sordida. Foi transferida para Pabstiella em 2007 por Carlyle Luer, depois de ter passado pelos gêneros Trichosalpinx e Specklinia. É também conhecida por sua sinonímia heterotípica Pleurothallis pauloensis, por descrição de Hoehne e Schlechter em 1926.
Trata-se de espécie de ocorrência nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, vegetando em zona de média a elevada altitude. No Rio Grande do Sul encontramos a espécie no araucarieto, em altitudes superiores a 1000m.
É uma planta de no máximo 4cm de altura, que se apresenta em touceiras que vão de 5 a 20 folhas. Os caules são eretos e têm entre 1 e 2cm de comprimento, com bainhas em forma de trompete (bainhas lepantiformes, como é típico das espécies reunidas em Pabstiella). As folhas são elíptico-ovais, verde-escuras, com pintas de cor púrpura na parte de trás, medindo cerca de 1cm de comprimento por 0,5cm de largura.
A inflorescência surge do ápice do caule e mede entre 5 e 10cm de comprimento, com as folhas abrindo sucessivamente, num número total de que pode passar de 20, mas nunca todas abertas ao mesmo tempo. Como ocorre com outras espécies do gênero, a inflorescência vai ficando curvada com o tempo, à medida que abrem as flores da extremidade.
As sépalas são de uma cor vinho amarronzado, com nuances amarelas aqui e ali, cobertas de pelos internamente nas extremidades e medindo 0,2cm de comprimento por pouco mais de 0,1cm de largura. As sépalas laterais são concrescidas na quase totalidade de sua extensão. As pétalas, lanceoladas, tem ápice agudo, e medem 0,1cm de comprimento por menos de 0,1cm de largura.
O labelo é levemente trilobado, amarelado e com uma venosidade longitudinal escura. Mede 0,1cm de comprimento por um pouco menos de um milímetro de largura. Apresenta pequenas verrucosidades no lobo médio.
A coluna é esverdeada, um pouco curvada, e mede 0,1cm de altura.
O nome ‘sordida’ vem da cor escura das flores; quer dizer ‘suja’ em latim.

Época de floração

Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro


Fotos



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