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Stelis pauciflora Lindl.
John Lindley, Ann. Mag. Nat. Hist. 12 : 396. (1843).


Stelis omalosantha Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1 : 34. (1877).


Descrição

Conhecida também por sua sinonímia Stelis omalosantha Barb.Rodr., Stelis pauciflora foi descrita por Lindley em 1843, e ocorre em grande parte do território brasileiro. Embora apresente certa variação de colorido das flores (esverdeadas, amareladas, marrom, vinho) é uma espécie fácil de identificar pela morfologia das sépalas – as três sépalas têm praticamente o mesmo tamanho e são pilosas.
A espécie tem crescimento cespitoso, com até vinte folhas de até 10cm. Os caules têm aproximadamente a metade do tamanho das folhas. A inflorescência é um pouco maior que o vegetal e porta de 10 a 20 flores.
Seu habitat típico é a floresta úmida, podendo ser encontrada como epífita ou rupícola, geralmente próxima de cursos d’água.
Muitas vezes S.pauciflora é confundida com S.argentata Lindley (que é a mesma Stelis litoralis Barb.Rodr.), pois esta também tem flores com sépalas pubescentes e em cores semelhantes às das flores de S.pauciflora, mas S.argentata é maior em vegetal e em tamanho das flores. Stelis peliochyla, endêmica do Rio de Janeiro, também é por vezes confundida com S.pauciflora, mas S.peliochyla tem sempre a sépala dorsal um pouco maior do que as sépalas laterais.
Exemplares com poucas flores é que deram o nome à espécie - ‘pauciflora’ vem da composição de duas palavras latinas, ‘paucitas’ (escasso) e flora. Já o epíteto ‘omalosantha’ vem de omalos e antha, plano + flor, indicando que a flor é plana (mas claro que não é apenas a flor dessa espécie de Stelis que é plana).
Além de S.omalosantha a espécie tem ainda outros sinônimos, todos heterotípicos – Stelis fragrans Schltr, Stelis mucronata Porsch e Stelis wettsteiniana Schltr.

Época de floração

Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro


Fotos



Variedades de Cor e Forma





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