Espécie descrita em 1922 por Schlechter como Pleurothallis dryadum, passou para o gênero Anathallis em 2004.
É uma pequena espécie da mata atlântica do sul e sudeste do Brasil, de crescimento cespitoso, com caule unifoliado muito fino e com cerca de 3cm de comprimento. Somados, folha e caule mal e mal passam de 5cm de altura. Forma touceiras de muitas folhas verde-escuras e obovadas. As inflorescências têm aproximamente 5cm também, e brotam da base das folhas, podendo ser duas ou três para cada uma delas, com até sete flores por inflorescência. As flores abrem todas ao mesmo tempo e são translúcidas, de uma cor amarelo pálido. Medem em média 7mm de diâmetro.
O nome da espécie tem no termo grego ‘dríade’, as ninfas dos bosques da mitologia grega.
Vale lembrar que o gênero Anathallis, embora proposto por Barbosa Rodrigues já em 1877, desde então sempre ficou subordinado a Pleurothallis. Somente na virada do século XX para o século XXI, através de Fabio de Barros, Anathallis retomou sua condição de gênero, com o agrupamento de diversas espécies com características afins. Em seguida, Pridgeon e Chase trouxeram para Anathallis diversas espécies de Pleurothallis que até então estavam agrupadas em outras seções do gênero, e alguns anos depois, várias das espécies reunidas no gênero Panmorphia foram trazidas por Luer para Anathallis, num processo que permanece em andamento, com diversas publicações e combinações novas envolvendo o gênero nos últimos anos.