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Anathallis rubens (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase
Alec Melton Pridgeon & Mark Wayne Chase, Lindleyana 16: 250. (2001).

Pleurothallis rubens Lindl., Edwards's Bot. Reg. 21: t. 1797. (1835). (basiônimo)
Humboltia rubens (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 668. (1891).
Specklinia rubens (Lindl.) F.Barros, Hoehnea 10: 110. (1983 publ. 1984).
Pleurothallis rubens var. longifolia Cogn., Fl. Bras. (Martius) 3(4): 566. (1896).
Pleurothallis rubens var. latifolia Cogn., Fl. Bras. (Martius) 3(4): 566. (1896).
Pleurothallis montserratii Porsch, Oesterr. Bot. Z. 55: 158. (1905).
Pleurothallis amblyopetala Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 12: 486. (1913).
Pleurothallis excisa C.Schweinf., Bot. Mus. Leafl. 16: 48. (1953).
Anathallis amblyopetala (Schltr.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16: 247. (2001).


Descrição

Descrita em 1835 por Lindley como Pleurothallis rubens, hoje tem como nome aceito pelo Royal Botanic Gardens Stelis Rubens, pois foi transferida para esse gênero em 2012 por Guy Chiron. Entretanto, na lista de espécies da flora do brasil publicada pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o nome válido é Anathallis rubens, que estamos aqui mantendo.
O gênero Anathallis foi proposto por Barbosa Rodrigues já em 1877, mas desde então sempre ficou subordinado a Pleurothallis, e somente na virada do século XX para o século XXI, através de Fabio de Barros, retomou sua condição de gênero, com o agrupamento de diversas espécies com características afins, e posteriormente o acréscimo de outras espécies.
Ao que consta, a ocorrência de Anathallis rubens vem desde o nordeste do Brasil, nos Estados de Pernambuco e Bahia, passando pelas regiões Sudeste e Sul até chegar ao Rio Grande do Sul. O nome ‘rubens’ vem do latim quer dizer vermelho, provável referência às venosidades avermelhadas das sépalas.
É uma planta epífita de crescimento cespitoso, com touceiras de mais de vinte folhas. O rizoma é curto, com menos de meio centímetro de comprimento, separando caules de 7-12cm de comprimento portando folhas mais ou menos coriáceas, elípticas a obovadas, com comprimento entre 9 e 15cm e largura entre 3 e 4cm.
A inflorescência ocorre na primavera e no verão, surgindo do ápice do caule e medindo entre 20 e 35cm, portando entre 15 e 20 flores amarelo-esverdeado, suportadas por pedicelos de 0,5cm de comprimento. As flores abrem sucessivamente a partir da primeira, ficando abertas ao mesmo tempo.
As sépalas têm extremidade aguda. A sépala dorsal mede 1,1cm de comprimento por 0,5cm de largura. As sépalas laterais medem 10cm de comprimento por 0,4cm de largura, e são totalmente separadas.
As pétalas são um pouco mais claras que as sépalas. Medem 0,5cm de comprimento por 0,2cm de largura.
O labelo apresenta forma de violino, acinturado, com lobo médio largo e dois lobos laterais menores. Mede 0,5cm de comprimento por 0,2cm de largura, apresentando três venosidades longitudinais esverdeadas.
A coluna é um pouco curvada para a frente, medindo 0,4cm de comprimento, aprsentando geralmente pequenas máculas púrpura.

Época de floração

Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro


Fotos





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