Descrita por Guido Pabst em 1956 como Pleurothalis bacillaris, no volume XIV do periódico Archivos do Jardim Botânico do Rio De Janeiro , esta é uma pequena espécie de Pleurothallidinae de ocorrência restrita aos estados do Sul do Brasil. Durante bom tempo se creditou sua ocorrência apenas ao Paraná, mas já tivemos chance de encontrá-la no Rio Grande do Sul em mais de uma oportunidade, desde há mais de uma década, sempre no araucarietto de São Francisco de Paula (altitude de 900m).
Foi transferida para Pabstiella por Carlyle Luer em 2007. A espécie tem como sinonímias homotípicas Specklinia bacillaris (Pabst) Luer e Trichosalpinx bacillaris (Pabst ) Luer.
É uma planta delicada e de crescimento cespitoso, rizoma muito curto e caules eretos e muito finos, de até 2,5cm de comprimento. A folha é oblongada, com 1,5-2cm de comprimento por aproximadamente 0,6cm de largura.
A inflorescência é também ereta e tem entre 3-4cm de comprimento, portando até três pequenas flores de 0,6cm de comprimento. A sépala dorsal é cerca de meio milímetro mais curta que as sépalas laterais, que são concrescidas até a quase totalidade de sua extensão. As pétalas são espatuladas, com cerca de 0,3cm de comprimento e no máximo 0,1cm de largura.
O labelo é estreito, longo e carnoso, dito muito corretamente por Pabst como ‘bacilliformis’ - ‘em forma de bastonete’, característica que deu origem ao nome da espécie.