:: Orquídeas do Rio Grande do Sul ::
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Aspasia lunata Lindl.
John Lindley, Edwards's Bot. Reg. 22: t. 1907. (1836).


Trophianthus zonatus Scheidw., Allg. Gartenzeitung 12: 218. (1844).
Miltonia odorata Rchb.f., Xenia Orchid. 1: 85. (1855).
Aspasia papilionacea Rchb.f., Gard. Chron. 1876(2): 100. (1876).
Aspasia lunata var. superba B.S.Williams, Orch.-Grow. Man. ed. 7: 116. (1894).


Descrição

Espécie descrita por Lindley em 1836. O gênero também é de sua autoria, publicado em 1833, com Aspasia epidendroides, de ocorrência na América Central e Norte da América do Sul. As outras espécies deste pequeno gênero: Aspasia omissa Christenson, Aspasia principissa Rchb.f., Aspasia psittacina (Rchb.f)Rchb.f., Aspasia silvana F.Barros e Aspasia variegata Lindl.
A.lunata é a única espécie do gênero que ocorre no Rio Grande do Sul. Endêmica do Brasil, ocorre ainda nos outros Estados da Região Sul e na região Sudeste do país, e tem algumas sinonímias heterotípicas: Trophianthus zonatus Scheidw. (1844), Miltonia odorata Rchb.f. (1855), Aspasia papilionacea Rchb.f. (1876) e Aspasia lunata var. superba B.S.Williams (1894), além de um sinônimo homotípico, Odontoglossum lunatum (Lindl.) Rchb.f. (1864).
As flores de A.lunata apresentam certa variação das formas de colorido, incluindo labelos completamente brancos e pétalas e sépalas sem máculas. Outras tem a mácula do labelo mais escura ou mais clara, em tamanho maior ou menor, com variação também da quantidade e da intensidade das máculas das pétalas e sépalas.
A planta forma touceiras de muitos pseudobulbos, que muitas vezes crescem a ponto de serem confundidas com touceiras de Miltonia regnelli. É comumente encontrada a baixa e média altura de troncos próximos a cursos d’água da mata atlântica. Apresenta rizoma grosso e ramificado, de 2,5-3cm de intervalo entre os pseudobulbos, que são ovados e lateralmente comprimidos, com comprimento de 6-7cm de largura de 1,5-2cm. Cada pseudobulbo porta duas ou três folhas basais e duas folhas lanceoladas no ápice, estas com até 10cm de comprimento por 1 a 2cm de largura.
A inflorescência surge por pedúnculos laterais de cerca de 7cm de comprimento, geralmente com uma flor por pseudobulbo. A flor é muito ornamental. Sépalas e pétalas têm tamanhos semelhantes; são 2,5-3cm de comprimento por 0,4-0,5cm de largura. O labelo tem margens serrilhadas e é branco, com uma mácula púrpura variável na região central. Tem uma típica forma de violino, com um estreitamento na parte central. Mede 2,5-3cm de comprimento por até 2cm de largura, e apresenta um grupo de carenas na base, onde é fundido com a coluna (como em outras espécies da subtribo Oncidiinae, a coluna é projetada para a frente, como um aríete, e concrescida com o labelo, não sendo portanto articulada com ele mas sim fundida na base).
A origem do termo ‘lunata’ é bastante discutida. Para o dicionário etimológico das orquídeas de autoria do Padre Raposo, seria referência à suposta forma de meia-lua que a mácula do labelo apresenta. David Miller em seu "Serra dos órgãos: suas histórias e suas orquídeas" vê outra possibilidade: acredita que o ‘lunata’ diga respeito à forma das pétalas e sépalas, que teriam forma de lua crescente.

Época de floração

Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro


Fotos



Fotos no Habitat



Variedades de Cor e Forma





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