Descrita em 1903 por Edwall como Restrepia crassifolia, foi transferida para o gênero Barbosella em 1918, quando Schlechter criou esse gênero. É a menor espécie do gênero de ocorrência no Rio Grande do Sul, sendo restrita à mata atlântica das regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Como as demais espécies de Barbosella, apresenta crescimento reptante, cobrindo grandes áreas de troncos e galhos. Tem folhas grossas, arredondadas, e muito pequenas, com 4-5mm de diâmetro por 3-4mm de largura. Também da mesma forma que as outras espécies do gênero, as inflorescências são unifloras, com um pedúnculo ereto de aproximadamente 4cm sustentando uma pequena flor de 3mm, com as sépalas laterais totalmente concrescidas. Floresce no outono.
O nome da espécie vem do latim e é referência óbvia à espessura das folhas – crassus (grosso) + fólium (folha).