:: Orquídeas do Rio Grande do Sul ::
Bem-vindo visitante [Login]
Acianthera pubescens (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase
Alec Melton Pridgeon & Mark Wayne Chase, Lindleyana 16:245. (2001).

Pleurothallis pubescens Lindl., Companion Bot. Mag. 2:355. (1837). (basiônimo)
Humboltia pubescens (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2:668. (1891).
Pleurothallis vittata Lindl., Edwards's Bot. Reg. 24(Misc.): 73. (1838).
Pleurothallis picta , Bot. Mag. 68: t. 3897. (1841).
Pleurothallis polystachya A.Rich. & Galeotti, Ann. Sci. Nat., Bot. III, 3: 16. (1845).
Pleurothallis truxillensis Rchb.f., Bonplandia 2: 25. (1854).
Pleurothallis bufonis Klotzsch, Allg. Gartenzeitung 22:225. (1854).
Pleurothallis riograndensis Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2:28. (1881).
Pleurothallis janeirensis Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2:29. (1881).
Pleurothallis coriacea Bello, Anales Soc. Esp. Hist. Nat. 12:116. (1883).
Humboltia vittata (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2:668. (1891).
Humboltia truxillensis (Rchb.f.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2:668. (1891).
Humboltia bufonis (Klotzsch) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2:667. (1891).
Pleurothallis riograndensis var. longicaulis Cogn., Fl. Bras. (Martius) 3(4):542. (1896).
Pleurothallis mandibularis Kraenzl., Vidensk. Meddel. Naturhist. Foren. Kjøbenhavn 71:169. (1920).
Pleurothallis porphyrantha Kraenzl., Ark. Bot. 16(8):10. (1921).
Pleurothallis bourgeaui Kraenzl., Ark. Bot. 16(8):15. (1921).


Descrição

Esta é mais uma espécie de Acianthera com muita variabilidade de dimensões do vegetal e também da morfologia floral.

É planta de larga distribuição, ocorrendo desde o México e América Central até o sul do Brasil. Vegeta a baixa e média altura de troncos sombreados.

Foi descrita em 1836 por Lindley como Pleurothallis pubescens, a partir de exemplar originado do México. Uns poucos anos depois, o próprio Lindley descreveu outra espécie, Pleurothallis smithiana, esta originária do Brasil. E Barbosa Rodrigues, em 1877, descreveria terceira espécie, Pleurothallis riograndense. Ambas são hoje sinonímias, enquadradas na grande variabilidade da espécie.

Em 2001, foi transferida para Acianthera por Pridgeon e Chase.

É uma espécie epífita, que pode chegar a 25cm de altura. O rizoma tem cerca de 0,5cm de comprimento. O caule varia de 5 a 15cm de comprimento, apresentando quatro entrenós, e as folhas, que são linear-lanceoladas e coriáceas, têm entre 6 e 9cm de comprimento por 1,5-2,5cm de largura.

A inflorescência é racemosa, medindo entre 3 e 5cm de comprimento. Surge adpressa à folha, de uma espata de 1,5-2cm de comprimento, e, de acordo com seu comprimento, torna-se pendente ou não. Porta de 4 a 8 flores, que abrem sucessivamente.

As flores são de fundo amarelo-creme, com múltiplas e variáveis máculas de cor vinho na face interna e veias longitudinais na face externa. As sépalas apresentam leve penugem, quase imperceptível ao olho nu. A sépala dorsal mede entre 0,7-1,2cm de comprimento por 0,1-0,2cm de largura, apresentando três veias longitudinais. As sépalas laterais são um pouco menores, medindo entre 0,6 e 0,1cm de com0primento por 0,1-0,3cm de largura. São fundidas em toda sua extensão,e também apresentam três veias longitudinais; quando separadas, revelam aspecto falcado. As pétalas são espatuladas de margens serrilhadas, e medem entre 0,2 e 0,4cm de comprimento por 0,1-0,2cm de largura. Apresentam uma veia longitudinal vinosa e máculas variadas nas margens.

O labelo tem as mesmas medidas das pétalas, é trilobado e papiloso, com máculas e verrugas da mesma cor das máculas dos restantes segmentos florais. Aprsenta duas cristas laterais carnosas a partir da base, em relevo. A coluna é reta e mede entre 0,3 e 0,4cm de comprimento.

A espécie floresce no verão.

O nome ‘pubescens’ vem das diminutas pilosidades presentes nas sépalas.

Época de floração

Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro


Fotos



Fotos no Habitat





Site desenvolvido por Jacques Klein