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Isabelia pulchella (Kraenzl.) Van den Berg & M.W.Chase
Cássio Van den Berg & Mark Wayne Chase, Lindleyana 16: 109. (2001).

Neolauchea pulchella Kraenzl., Bull. Herb. Boissier 5: 110. (1897). (basiônimo)
Meiracyllium wettsteinii Porsch, Oesterr. Bot. Z. 55: 160. (1905).
Isabelia pulchella var. alba Nunes, Bol. CAOB 3(3): 41. (1991).
Isabelia pulchella f. alba Nunes ex Van den Berg & M.W.Chase, Lindleyana 16: 109. (2001).


Descrição

I. pulchella foi descrita em 1897 pelo austríaco Friedrich Kraenzlin como Neolauchaea pulchella, e também foi transferida para o gênero Isabelia por Cassio Van den Berg e Mark Chase.
Com seu rizoma longo e ascendente, seus pseudobulbos monofoliados e bastante espaçados entre si , e suas folhas finas e longas, I.pulchella é facilmente reconhecível mesmo quando sem flor. Os pseudobulbos apresentam-se separados entre 2 a 4cm e são de uma cor verde escura, quase avermelhada em plantas expostas a muita claridade. São bastante pequenos para o comprimento das folhas; atingem no máximo 1,5cm de altura, enquanto as folhas (ditas aciculares, por sua forma fina e longa), podem alcançar 8cm de comprimento.
A inflorescência é uniflora, portando flor de pouco mais de 1cm de diâmetro, predominantemente de cor violácea. A espécie também apresenta uma variedade de flores albas, e boa variabilidade no colorido básico do tom violáceo das flores.
A flor é suportada por pedúnculo de comprimento variável entre 1,5 e 3cm e pedicelo de 0,5cm. As três sépalas têm ápice agudo e forma lanceolada, medindo todas aproximadamente as mesmas dimensões - entre 0,7 e 0,9cm de comprimento por 0,3-0,4cm de largura em média. As pétalas são um pouco mais longas, com 0,8 a 1,1cm de comprimento por 0,6 a 0,8cm de largura. O labelo tem forma ligeiramente oval, mede entre 0,8 e 1,1cm de comprimento por 0,6 a 0,7cm de largura, com margens um pouco onduladas, quase crispadas. A coluna mede 0,4 a 0,5cm de comprimento por 0,3cm de largura, com asas laterais pequenas, de no máximo 0,1cm de comprimento.
É mais uma espécie endêmica do Brasil: ocorre na mata atlântica da região Sul do país e alcança ainda os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
O nome do gênero proposto por Kraenzlin, Neolauchea, seria homenagem a Lauche, diretor do Jardim Botânico de Liechstenstein no século XIX, acrescido do prefixo ‘neo’ (‘novo’) – pois já havia um gênero chamado Lauchea, descrito em 1855 por Klotzsch (que hoje é sinonímia do conhecido gênero Begonia L.).
Já o nome da espécie, ‘pulchella’, é o diminutivo de ‘pulcher’ = belo, bonito.

Época de floração

Janeiro
Fevereiro
Março
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Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro


Fotos



Variedades de Cor e Forma





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