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Miltonia flavescens (Lindl.) Lindl.
John Lindley, Sert. Orchid. : t. 48. (1841).

Cyrtochilum flavescens Lindl., Edwards's Bot. Reg. 19: t. 1627. (1834). (basiônimo)
Oncidium flavescens (Lindl.) Rchb.f., Ann. Bot. Syst. 6: 757. (1863).
Miltonia flavescens var. typica Regel, Trudy Imp. S.-Peterburgsk. Bot. Sada 10: 369. (1887), nom. inval.
Cyrtochilum stellatum Lindl., Sert. Orchid. : t. 7. (1838).
Miltonia stellata (Lindl.) Lindl., Sert. Orchid. : t. 48. (1841).
Oncidium stellatum (Lindl.) Beer, Prakt. Stud. Orchid. : 293. (1854).
Oncidium flavescens var. stellatum (Lindl.) Rchb.f., Refug. Bot. 2: t. 126. (1872).
Miltonia flavescens var. grandiflora Regel, Trudy Imp. S.-Peterburgsk. Bot. Sada 10: 369. (1887).
Miltonia flavescens var. stellata (Lindl.) Regel, Trudy Imp. S.-Peterburgsk. Bot. Sada 10: 369. (1887).
Miltonia loddigesii Regel, Trudy Imp. S.-Peterburgsk. Bot. Sada 11: 306. (1890 publ. 1891).


Descrição

Talvez a espécie de Miltonia de mais fácil cultivo, pois tolera inclusive vegetar sob grande insolação, Miltonia flavescens é a única espécie do gênero Miltonia que ocorre também fora do Brasil, com registros para o Paraguai e a região de Misiones, na Argentina. No Brasil, ocorre na em quase totalidade da mata atlântica, desde o Estado de Pernambuco até o Rio Grande do Sul.
Foi descrita por John Lindley em 1834, como Cyrtochilum flavescens, sendo depois transferida pelo próprio Lindley para o gênero Miltonia, que ele estabeleceu em 1837, quando descreveu Miltonia spectabilis; o nome do gênero é homenagem ao inglês Charles Wentworth-Fitzwilliam (1786-1857), o Visconde de Milton.
Reichenbach transferiu a espécie para Oncidium em 1863, e em 2006 foi proposta a sua transferência para o novo gênero Irenea, nome hoje considerado sinonímia.
Trata-se de uma espécie epífita que forma grandes touceiras de muitos pseudobulbos, reunidos a 2cm uns dos outros por substrato ramificado, lenhoso e grosso, com cerca de 1cm de diâmetro.
Os pseudobulbos são ovais e longos, bastante comprimidos lateralmente, com 8 a 11cm de comprimento, portando duas folhas apicais, lineares, e um pouco coriáceas, com medidas entre 25 e 30cm de comprimento por 1,5 a 2cm de largura.
A inflorescência surge em número de uma ou duas por pseudobulbo, com 40 a 50cm de comprimento, eretas a levemente arqueadas, com 7 a 10 flores de colorido amarelo esmaecido (característica que dá nome à espécie – ‘flavescens’ vem do latim ‘flavésco’ = amarelar). Após a flor morrer, é possível observar as brácteas secas, com cerca de 3cm de comprimento e 0,5cm de largura, que duram vários meses na haste floral, permitindo identificar a espécie muito tempo depois da floração.
As sépalas são lanceoladas e lineares, com ápice agudo; sépala dorsal e sépalas laterais são praticamente do mesmo tamanho, com 4 a 5cm de comprimento por 0,5-0,6cm de largura. As pétalas têm quase a mesma forma das sépalas, dando às flores um certo aspecto estrelado.
O labelo tem forma de ponta de seta, é um pouco acinturado e mede 3 a 4cm de comprimento por 2cm de largura, com margens encrespadas e ápice agudo. Apresenta duas calosidades longitudinais na base e variáveis venosidades de colorido castanho.
A coluna tem cerca de 1cm de comprimento, é ereta, apontando para a frente da flor, e tem duas asas de margens serrilhadas, de cor geralmente marrom, com cerca de 0,2cm de comprimento cada uma delas. São duas as polínias.
A espécie floresce na primavera.

Época de floração

Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro


Fotos



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