Espécie descrita em 1836 por John Lindley como Epidendrum armeniacum, foi transferida para o gênero Amblostoma por Brieger em 1960 - o gênero Amblostoma foi criado em 1838 pelo belga Scheidweiler (1799-1861). Recentemente, voltou a ser reconhecido como válido o nome Epidendrum armeniacum, pelo qual estamos aqui tratando a espécie.
Ocorre em boa parte da América do Sul – Equador, Peru, Bolívia e regiões Sul e Sudeste do Brasil. Trata-se de uma espécie epífita de Epidendrum, de médio porte, com caules compressos e eretos, de 10 a 15cm de comprimento portando folhas lineares e pontudas de 5 a 15cm de comprimento por 1 a 2cm de largura.
A inflorescência mede de 7 a 20cm de comprimento e surge em racemo, do ápice dos caules, ereta a pendente, com brácteas de 3 a 5cm de comprimento cobrindo sua base (característica da espécie) e podendo portar mais de 80 pequenas flores de colorido laranja esverdeado.
A sépala dorsal mede 0,3 a 0,4cm de comprimento por 0,1cm de largura, é lanceolada e com ápice acuminado. As laterais medem 0,4cm de comprimento por 0,1cm de largura e são um pouco mais côncavas que a sépala dorsal.
As pétalas têm em média entre 0,2 e 0,3cm de comprimento por menos de meio milímetro de largura, com forma linear e ápice levemente arredondado.
O labelo mede 0,4cm de comprimento por 0,2cm de largura, é carnoso e trilobado, com os lobos laterais curvados para dentro, e o lobo médio acuminado. Uma calosidade esbranquiçada, de forma ligeiramente cordiforme, é verificada no centro do labelo.
A coluna mede meio milímetro de comprimento.
Floresce no começo do verão. Seu nome vem do latim ‘armeniacus’ = cor de pêssego, referência ao colorido das flores.