O gênero Phymatidium foi estabelecido em 1833 por Lindley e foi objeto de importante revisão há alguns anos, feita por Antonio Toscano de Brito, incluindo a descrição de uma nova espécie (Phymatidium glaziovii Toscano) e uma nova variedade (P.delicatum var. curvisepalum Toscano). Foram reconhecidas por Toscano dez espécies e duas variedades.
Phymatidium aquinoi Schltr. é uma espécies de Phymatidium que apresentam flores mais fáceis de identificar, desde que observadas muito atentamente, pois os detalhes são pequenos: em primeiro lugar, a larga calosidade presente na base do labelo (às vezes bidentada, como nas flores das fotos, mas às vezes não) e a coluna sigmóide (em forma de ‘S’) e sem a tábua infraestigmática característica da coluna da outras espécies do gênero.
P.aquinoi foi descrita em 1925 por Schlechter, a partir de espécimes encontrados no Rio Grande do Sul, e ocorre na mata atlântica do sul e sudeste do Brasil. O vegetal tem pouco mais de 2cm de altura, se apresentando em pequenas touceiras isoladas, com muitas inflorescências bem mais longas que as folhas, podendo alcançar 10cm de comprimento, e com até uma dezena de pequenas flores brancas que mal e mal passam de 0,5cm de diâmetro.
O nome da espécie é uma homenagem de Schlechter a Francisco Aquino, gaúcho que colaborou nos estudos desse importante botânico enviando-lhe plantas.