O gênero Phymatidium foi descrito em 1833 por Lindley, baseado em P.delicatulum, espécie que passou por algumas nomenclaturas desde então, com idas e vindas de sinonímias e espécies inicialmente separadas e que depois foram sinonimizadas com essa espécie, como por exemplo Phymatidium myrtophylum Barb. Rodr.
O vegetal é pequeno, com pouco mais de dois centímetros de altura, se apresentando em touceiras de muitas raízes e muitas folhas aciculares (em forma de agulha), que surgem todas do ponto central da planta, que não tem pseudobulbos. Gosta de vegetar em galhos finos e lisos. A inflorescência é longa, passa de 10cm, com até 12 flores distribuídas em zigue-zague, flores que seriam totalmente brancas não fosse o verde da calosidade do labelo. E é nas flores que estão as principais diferenças para com outras espécies do gênero, especialmente na coluna, que tem uma forma característica da espécie e apresenta aurículas papilosas curtas e estreitas.
Uma das variedades da espécie, Phymatidium delicatulum var. curvisepalum, apresenta sépalas voltadas para cima, deixando o labelo isolado na metade inferior da flor, enquanto a variedade delicatulum apresenta as sépalas na posição normal, transversais ao labelo.
Antonio Toscano de Brito foi responsável por importante revisão do gênero em artigo publicado em 2007, reduzindo-o a dez espécies e duas variedades, incluindo uma espécie nova (P.glaziovii Toscano) e uma variedade – o já mencionado Phymatidum delicatulum var. curvisepalum
'Delicatulum' vem de ‘delicatus’, latim para a delicadeza do vegetal e das flores. Já Phymatidium, ensina Schultes, vem do grego, e seria o diminutivo de ‘Phyma’ = crescimento, sendo talvez referência ao tamanho pequeno das espécies do gênero.