:: Orquídeas do Rio Grande do Sul ::
Bem-vindo visitante [Login]
Octomeria alexandri Schltr.
Friedrich Richard Rudolf Schlechter, Anexos Mem. Inst. Butantan, Secç. Bot. 1(4): 53. (1922).




Descrição

Espécie descrita por Schlechter em 1922, a partir de espécimes coletados por Brade no Estado de São Paulo no começo da década de 1910. Planta fácil de identificar por algumas características presentes: folhas roliças, inflorescência com no máximo duas flores que abrem simultaneamente e a forma de colorido dessas flores: amarelas, com pétalas e sépalas de ápice marrom. Na descrição da planta Schlechter já fazia alusão a essa forma de colorido como elemento distintivo da espécie frente a outras espécies de Octomeria.
Trata-se de espécie endêmica do Brasil mas de dispersão segmentada; de acordo com a Lista de Espécies da Flora do Brasil, há ocorrência identificada para os Estados da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
A planta tem hábito rupícola, vegetando sobre rochas a pleno sol. O rizoma é curto. Os caules têm entre 5 e 10cm de comprimento por até 0,3cm de largura, são roliços, unifoliados e de cor amarronzada. As folhas têm entre 3 e 6cm de comprimento por cerca de 0,5cm de largura, são também eretas e roliças, bastante carnosas e com ápice agudo.
A inflorescência surge de uma raque de 0,4cm, com no máximo duas flores. O pedicelo envolve o ovário e tem cerca de 0,5cm de comprimento. As sépalas e pétalas têm aproximadamente as mesmas dimensões – comprimento entre 0-5 e 0,6cm, largura entre 0,2 e 0,3cm. O labelo é articulado com a coluna e é trilobado, com duas calosidades na base. Mede entre 0,2 e 0,3cm. A coluna tem o mesmo comprimento.
A espécie floresce no outono. Seu nome é homenagem a Alexandre Curt Brade, coletor original do typus.

Época de floração

Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro


Fotos





Site desenvolvido por Jacques Klein