Leptotes unicolor ocorre desde Minas Gerais até o norte/noroeste do Rio Grande do Sul, alcançando também a região de Misiones na Argentina, e foi descrita por Barbosa Rodrigues em 1877. Em 1882, o mesmo Barbosa Rodrigues descreveria Leptotes paranaenses, considerando-a outra espécie, hoje reconhecida como sinonímia de Leptotes unicolor.
Na comparação com L.bicolor, L.unicolor é planta de porte menor e com menos flores., mas com muitas folhas, roliças e sulcadas como as de L.bicolor, mas com pouco mais da metade do tamanho das folhas daquela espécie (enquanto em L.bicolor as folhas podem passar de 10cm de comprimento, em L.unicolor vão no máximo até 7cm). O crescimento é igualmente entouceirado e pendente. Expostas a ambiente de maior luminosidade, as folhas ganham pigmentos de cor violácea.
As flores também são menores, com no máximo 2cm de diâmetro, e em colorido integralmente róseo praticamente uniforme, à exceção do labelo que apresenta sempre uma nuance um pouco mais fraca. Há variedades de flores integralmente brancas.
A espécie floresce no outono e começo do inverno. Seu nome, evidentemente, é referência ao colorido uniforme dos segmentos florais.