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Acianthera hystrix (Kraenzl.) F.Barros
Fábio de Barros, Orchid Memories : 10. (2004).

Physosiphon hystrix Kraenzl., Ark. Bot. 16(8): 7. (1921). (basiônimo)
Cryptophoranthus hystrix (Kraenzl.) Garay, Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 13: 34. (1954).
Pleurothallis raduliglossa Pabst, Orquidea (Rio de Janeiro) 24: 44. (1962).
Phloeophila hystrix (Kraenzl.) Garay, Orquideologia 9: 118. (1974).
Specklinia hystrix (Kraenzl.) Luer, Monogr. Syst. Bot. Missouri Bot. Gard. 95: 261. (2004).
Apoda-prorepentia hystrix (Kraenzl.) Luer, Monogr. Syst. Bot. Missouri Bot. Gard. 112: 86. (2007).


Descrição

Espécie descrita em 1921 por Kraenzlin, como Physosyphon hystrix, passando depois pelos gêneros Cryptophoranthus (1954), Pleurothallis (1962), como Pleurothallis raduliglossa Pabst, e Phloephila (1974), até ser transferida para Acianthera por Fabio de Barros – mesmo ano em que era transferida para Specklinia por Carlyle Luer, que três anos depois, em 2007, a transferiria para Apoda-prorepentia, gênero estabelecido pelo próprio Luer em 2004, para abranger um grupo de espécies que, por suas peculiariedades morfológicas, já tinha chamado a atenção de Lindley na década de 1850.
No momento, o nome aceito tanto pelo Royal Botanic Gardens quanto pela lista de espécies da Flora do Brasil, organizada pelo jardim Botânico do Rio de Janeiro, é Acianthera hystrix (Kraenzl.) F.Barros.
Ocorre nos Estados do Sul e Sudeste do Brasil – em principio, nos Estados do Sudeste brasileiro não teria ocorrência apenas no Espírito Santo.
Tem crescimento reptante, com as folhas aglomeradas e se sobrepondo umas às outras, pois os ramicaules são muito curtos. As folhas são arredondadas, sulcadas e grossas como as de Apoda-prorepentia karlii, mas não têm o aspecto pendente das folhas dessa espécie.
As flores, que vêm em uma ou duas por inflorescência e abrem sucessivamente, são de uma cor rosa esmaecida com múltiplas máculas púrpura e têm sépalas pubescentes, com dezenas de pequenos espinhos, que tornam a espécie fácil de identificar quando florida. Além disso, as três sépalas são concrescidas em mais da metade de sua extensão, formando um tubo dentro do qual repousam as pétalas e o labelo (as sépalas laterais são ainda mais fundidas entre si, chegando à quase totalidade de sua extensão).
A inflorescência é muito curta, com no máximo 1cm de comprimento. A sépala dorsal tem comprimento de 1cm por 0,3cm de largura, enquanto as sépalas laterais são um pouco mais curtas(entre 0,8 e 0,9cm) e um pouco mais largas (0,4cm em média). As pétalas têm 0,3cm de comprimento por 0,15cm de largura, são espatuladas e têm margem fimbriada. O labelo mede cerca de 0,4cm de comprimento por 0,2cm de largura, apresentando duas calosidades filiformes na base. A coluna tem cerca de 0,3cm de comprimento e é curva.
A espécie floresce no final do verão.
O nome do gênero vem da junção de uma expressão latina e uma grega: ‘Apodion’ vem do grego, quer dizer ‘sem pé’; e ‘prorepens’ é latim, quer dizer ‘rastejante’, referência portanto aos ramicaules curtos e ao rizoma rastejante. Já o epíteto ‘hystrix’ vem do grego e significa ‘porco-espinho’.

Época de floração

Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro


Fotos





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