Espécie de Acianthera do tipo rastejante, com crescimento reptante, de folhas verde claro com máculas púrpuras que a tornam facilmente identificável mesmo quando não está florida. As inflorescências apresentam 3 a 8 flores cobertas de fina e relativamente longa pelugem, característica da espécie, que dá às flores um atraente efeito visual. Essa pelugem já pode ser observada inclusive nos botões florais e é o que dá nome à espécie - "crinita" vem do latim crina, "cabelo".
Embora vegete na parte inferior dos troncos, não é espécie muito fácil de ser encontrada no habitat, pois restrita a ambientes de elevada umidade relativa do ar.
Foi descrita em 1877 por Barbosa Rodrigues, como Pleurothallis crinita, e foi transferida para Acianthera em 2001.
A espécie ocorre na mata atlântica do sul e sudeste do Brasil.