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Barbosella australis (Cogn.) Schltr.
Friedrich Richard Rudolf Schlechter, Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 15: 260. (1918).

Restrepia australis Cogn., Fl. Bras. (Martius) 3(6): 564. (1906). (basiônimo)
Barbosella australis var. genuina (Cogn.) Hoehne, Arq. Bot. Estado São Paulo n.s., f.m., 2(4): 74. (1947), nom. inval.
Restrepia loefgrenii Cogn., Fl. Bras. (Martius) 3(6): 565. (1906).
Barbosella loefgrenii (Cogn.) Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 15: 262. (1918).
Barbosella australis var. loefgrenii (Cogn.) Hoehne, Arq. Bot. Estado São Paulo n.s., f.m., 2(4): 74. (1947).
Barbosella australis var. latipetala Hoehne, Arq. Bot. Estado São Paulo n.s., f.m., 2(4): 74. (1947).


Descrição

Das 20 espécies de Barbosella, gênero estabelecido por Schlechter em 1918, Barbosella australis (Cogn.) Schltr. é a de maior flor.
Ocorre nos Estados do Sul e em São Paulo e no Rio De Janeiro. Até onde se sabe, não há registro para a Argentina ou para o Paraguai.
Foi descrita em 1906 por Cogniaux como Restrepia australis, sendo transferida para Barbosella por Schlechter em 1918, quando propôs o gênero, sendo sua espécie-tipo Barbosella gardneri (Lindl.) Schltr. O nome vem do latim ‘austral’, ou seja, “meridional”, “do sul” – o que não deixa de ser peculiar, pois não é a única Barbosella que ocorre no sul do Brasil. Já o nome do gênero é evidente homenagem de Schlecter a Barbosa Rodrigues.
Como nas demais espécies do gênero, o vegetal de B.australis tem o característico crescimento reptante, com rizoma rasteiro, formando grandes ‘tapetes verdes’ sobre troncos, galhos e mesmo sobre rochas, podendo forrá-los totalmente. As folhas são arredondadas, também como todas as Barbosella, e relativamente carnosas, medindo cerca de 2cm de comprimento.
A inflorescência é uniflora. A flor tem aproximadamente o mesmo comprimento das folhas, um tamanho bastante significativo em se tratando de Barbosella. As sépalas têm três linhas vinosas bem definidas, sendo que as duas sépalas laterais são concrescidas até aproximadamente a metade de seu comprimento. O labelo é de um tom amarelado, com máculas da mesma cor de vinho das linhs das sépalas.
A espécie floresce no outono.

Época de floração

Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro


Fotos





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