Espécie descrita originalmente por Friedrich Kraenzlin em 1908, como Restrepia cogniauxiana. Em 1918, foi transferida por Rudolf Schlechter para o gênero Barbosella, gênero que o próprio Schlechter criou, com Barbosella gardneri (Lindl.) Schltr. como sua espécie-tipo.
Barbosella cogniauxiana é muito conhecida por dois de seus sinônimos heterotípicos: Barbosella porschii (Kraenzl.) Schltr. e Barbosella handroi Hoehne, e ocorre nos três Estados do Sul do Brasil e também no Rio de Janeiro e em São Paulo, e ainda na região de Misiones, na Argentina.
Seu vegetal tem crescimento reptante, com rizoma rasteiro, crescendo sobre troncos e galhos, e eventualmente rochas, como grandes ‘tapetes verdes’ de muitas folhas arredondadas e carnosas, que podem chegar a 1,5cm de comprimento e 0,9cm de largura.
A inflorescência é uniflora, ereta e longa, com até 5cm de comprimento. A flor, como frisei acima, é grande para o gênero, e bem maior do que as folhas; somando a extremidade da sépala dorsal à extremidade das sépalas laterais, pode ter quase 3,5cm de comprimento (a sépala dorsal, estreita e longa, tem até 1,7cm e as sépalas laterais, concrescidas até sua quase integralidade, podem alcançar o mesmo tamanho). As pétalas, por sua vez, são curtas, com até 0,7cm de comprimento, e muito estreitas. O labelo é pequeno, com 0,3cm.